sábado, 13 de junho de 2009

Divagações de um corpo cansado

É tarde, o meu corpo roga por descanso, mas a alma não se quer adormecida. Hoje não bebi. O sócio aqui do tasco mandou recentemente umas bocas sobre esse assunto que foram como um balde de água fria que me fez despertar para uma série de questões. Hoje, demasiado sóbria para o meu gosto em dias de socialização, vi as pessoas mais feias do que é costume, mais chatas que nunca, com conversas mais parvas que a discussão das últimas novas da Dica... Cada vez mais sinto dificuldade em sentir-me (bem) acompanhada no meio de gente, cada vez mais me enoja e adoece ter a noção clara do quão falsas e sujas e ignorantes as pessoas são. Não sou melhor nem pior que elas. Elas são, e talvez por isso o meu repúdio, o espelho em que me revejo e me reencontro com a minha pobre natureza humana. Nesta noite quente e perturbadora em que tudo é claro e esclarecedor, quero ser bicho e correr selva fora sem o pesado fardo de pensar.

2 comentários:

Caveira disse...

Dsculpa ter destruido a tua vida! Mas alguem tinha de o fazer!

Eduardo Santos disse...

Deixo aqui uma modesta e rápida sugestão de leitura: http://citador.pt/pensar.php?op=10&refid=200611121400