terça-feira, 16 de junho de 2009

As relações sociais e a imprevisibilidade comportamental

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Isto mais parece o título de um artigo das Ciências Sociais, mas o que vou deitar pelas teclas fora de académico não tem nada... É que todos os dias me vejo incomodada com uma quantidade tão grande de surpresas no que respeita às minhas amizades que o formato montanha russa dos comportamentos perante @ outr@ me começa a dar a volta ao estômago...
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Não que me sinta no direito ou no dever de compreender cada pessoa que de alguma forma está no meu caminho, mas começo a achar que tenho demasiad@s amig@s com crises patológicas de comportamento, que ora são the sweetest thing, ora são grandes bestas, ora uma figura intermédia oscilante entre a simpatia e a indiferença que no espaço de minutos, como se da passagem por um looping se tratasse, se transformam e surpreendem, seja numa subida a pique para @ tip@ cool, seja numa descida brusca para a criaturazinha mais antipática e nojenta do sítio... Pior, pior é esta ser uma montanha russa non-stop, o que constitui um desafio não apenas diário, mas ao minuto, em que tenho que estar sempre alerta para não pisar o risco do humor incerto e imprevisível destas estranhas coisas vivas que habitam e preenchem o meu mundo.
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Gosto, e vou gostar sempre de vós, oh meus bichos do mato, mas dai paz à minha mente inquieta que vos atura porque por este andar quem daqui a nada não segura o corpo nas pernas trementes às portas do vosso carrocel sou eu!...
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4 comentários:

Cidália Oliveira disse...

welcome to real life :) :)

é esta nossa capacidade de sermos "elásticos" que nos faz vencedores, vencidos ou meramente sobreviventes ...

bijinho* (e está muito fixe este tasco)

Anónimo disse...

"o iogurte de morango nao tem espinhas"

Eduardo Santos disse...

Quanto à montanha russa não é mesmo nada que se possa fazer até porque o ente humano é um devir-besta. Qualquer outro estado em que o ente se apresente é uma tentativa mais ou menos falhada de camuflar esta realidade.

Recordo-me com algum saudosimo um professor chanfra da mona que simpáticamente me berrava ao ouvido o seguinte adágio: «o número de estúpidos é infinito.»

E tenho para mim que não tenho a menor obrigação de aturar o Neca que está ao meu lado, só porque é socialmente correcto ser educado e compreensivo à calhordice terceira.

A todas as infames criaturas, gentil e atentamente deixo a sugestão de irem para o sexo da vossa tia!

Jane disse...

Bem, ouvi dizer que este tasco (o nome cai mesmo bem) queria era provocar porrada... Não me provoques que vais tê-la! =p