Sinto falta de tudo e na verdade o que gostava mesmo era de fugir para longe e não ter nada... apenas o silêncio e o vazio de um novo livro em que escrever...
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quarta-feira, 15 de julho de 2009
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Uma pessoa pouco ou nada amigável e uma meia dúzia de textos escritos sem pensar. Ninguém é benvindo a este tasco.
3 comentários:
Enquanto ainda sentimos vontade de fugir e de não ter nada é bom sinal, é sinal que ainda há alguma coisa... Quando tivermos o silêncio e o vazio, não há fuga que nos valha, não há escapatória que nos espere... Um novo livro em que escrever parece-me ser, de todas, a opção mais sensata, a melhor fuga de todas, a criação de uma realidade paralela, a verbalização daquilo que, abstractamente, parecia ser pouco mais de nada.
Ânimo!
... e que tenhas sempre todos os tons para colorires cada nova folha que a vida te oferece :D ... (believe!)
bijinho*
Qualquer forma de arte, desde a música à escrita, passando pela pintura é uma forma de o nosso inconsciente se manisfestar, recorrendo a este acto de substituição para um desejo recalcado pela nossa censura moral.
Vivemos constantemente neste dilúvia de vai não vai, escrevo não escrevo, falo não falo, pois é aqui mesmo que reside o serne da questão: a dicotomia entre a realidade que fere e magoa devido à sua aspreza e a quimera, o Oiro, o sítio onde tudo faz sentido aos nossos olhos e onde vivemos com a consciência de um louco e a soberania de um rei.
Escrever é uma excelente forma de limar estas arestas vivas. Força nessa pena!
Beijinho
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